Dor na alma

Dizem que o mundo é sinistro,
Um vazio gravado em velho registro.
Nascemos, morremos, voltamos a ser,
Pois a morte é só mais um renascer.

Formamos um povo repleto de dor,
Carregado de inveja e sem amor.
Vivemos na sombra da maldição,
Presos no laço da escuridão.

Não sei ao certo por que existo,
Nem temo o fim, pois não resisto.
Se é assim que tudo será,
Aceito o destino, seja o que há.

Me matam aos poucos, sem me entender,
Julgam a alma sem nada saber.
Cravam punhais no meu coração,
E me afundam na escuridão.

Sou uma sombra, um ser esquecido,
Minha alma escura, meu sonho partido.
Meu ódio transborda naquilo que penso,
E carrego nas letras um fardo imenso

Não quero viver na mentira da fé,
Nem me ajoelhar diante do que é.
Meus olhos flamejam com fúria intensa,
E minha alma grita por vingança imensa.





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