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Mostrando postagens de outubro, 2011

Asas da liberdade

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Sou uma ave ferida Me acostumei a voar alto Sem rumo sem destino Aprendi a ser independente E de repente não sou mais nada Me sinto triste, me sinto fraca Tenho asas, mas não posso voar Fiquei quietinha olhando para o céu Sabendo que minha vida Nunca mais seria a mesma Então no desespero mais profundo  tive uma ideia Meio louca, masoquista talvez Mas que me devolveu a esperança Bati minhas asas bem fortes Com toda a força que restava dentro de mim Meu corpo já estava banhado em sangue Uma dor insuportável Mas eu não desisti De repente como que por um milagre Consegui me reerguer, voei bem alto bem longe Não conseguia me conter de tanta felicidade Aos poucos fui caindo já não tinha forças Mas matei a minha saudade Morri em alguns segundos Mas reencontrei a liberdade.

Inconsequência

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Eu sentada no meio do nada Tentando reconstruir, Olhando para o chão e catando os pedaços Que você deixou cair Não adianta jogar pedra Não adianta me acertar  Construí minha armadura  E aprendi a atirar Coração despedaçado Sem forças para continuar  Não importa oque eu sinto Vou fazer você pagar Minha vida agora é amarga Minha vida agora é escura  Nada me trará de volta, Minha doença não tem cura.