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A dor da saudade

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Não quero mais sentir saudades Não suporto mais sofrer Dor que invade minha alma E atormenta meu viver Como um câncer me consome Me machucando por dentro Penetra na minha alma E invade meus pensamentos É uma dor que me sufoca Ao ponto de não suportar É um desejo incontrolável  Me faz sofrer me faz chorar Eu te quero aqui comigo Eu não quero te perder Mas se te ter é impossível Eu prefiro não viver.

Por Quem Nunca Me Amou

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Ando pela noite, sem rumo, sem fim, Levando no peito o que nunca foi meu. Teu riso distante é cruel pra mim, Uma promessa que o vento esqueceu. Te esperei nas sombras, na chuva, no frio, Mas teu coração nunca olhou pro meu. Enquanto te sigo, num passo vazio, Me perco em um sonho que nunca nasceu. Queria teu toque, teu olhar perdido, Mas só carrego a falta, o nó na garganta. Te amo em silêncio, num amor proibido, Que queima, que dói, mas nunca me encanta. E assim vou vivendo, sozinha, sem cura, Com teu nome gravado em meu coração. Amar quem não ama é sorte tão dura, Mas é o que me resta nessa escuridão.

Crise existencial

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Palavra, por que me machuca tanto? Por que me tornei tão vulnerável? Não consigo mais fingir que não sinto nada Quando a dor invade minha alma Me impedindo de seguir em frente Por muito tempo quis ser forte Alimentando, sentimentos de raiva e rancor Guardando tudo em meu peito Sem derramar uma lágrima  Porém, não tenho mais forças Para continuar resistindo Me sinto sozinha Sei que não sou perfeita Mas custa me aceitar do jeito que sou? Sem me criticar Sem me machucar profundamente Estou completamente perdida Não sei quem sou de verdade Ora penso que sou a mocinha Ora tenho certeza de que sou a vilã Eu não sei porque nasci  Nem por que continuo aqui  Mas não vejo luz no fim do túnel  O amor morreu dentro de mim.

Último Adeus

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Meu sangue escorre em rios Toque a dor que me consome. Veja os cortes que se abrem, Sinta o calor que se some. Sinta meu corpo tremendo, A vida em lenta partida. Encare o pânico cruel De assistir minha despedida. Não derrame uma lágrima, Nada mais me resgatará. Pode ferir minha memória, Que isso pouco importará. A morte já se avizinha, Meu corpo cede ao vazio. Ouço prantos sufocados: Tarde demais... É o fim do frio.

Eco do nada

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Na calma escura de mais uma noite, Caminha sozinha, sem rumo ou açoite. Não tem amigos, ninguém que a veja, Só o vento gelado que sua dor deseja. Os sonhos? Foram, como fumaça no ar, E as esperanças pararam de chegar. Sem planos, sem cor, só o vazio insiste, Perguntando baixinho por que ainda existe. "Sou nada", pensa, com o peito apertado, Um grão de poeira num canto apagado. Enquanto o mundo parece girar, Ela briga em silêncio pra não desabar. Se sente pequena, sem brilho ou história, Uma sombra esquecida num canto da glória. Mas, lá no fundo, algo não cede, Mesmo que tudo ao redor não acredite ou a ajude. No espelho rachado, encara a si mesma, Vê que o que resta ainda não tremeu na mesa. E mesmo sem luz, o escuro murmura: Segue em frente, a força tá na luta dura.

Te esperei na madrugada

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Te esperei onde o silêncio faz morada, Na rua vazia, na noite calada. O vento frio virou meu parceiro, Enquanto eu sonhava com teu cheiro. Teu nome preso no meu pensamento, Tua falta virou meu tormento. Te amei quietinha, sem ser notada, Na sombra do amor, fiquei parada. Te vejo de longe, mas você nem nota, Sou só um suspiro que o tempo derrota. Minha dor virou verso jogado ao vento, Meu amor, um grito guardado por dentro. E sigo aqui, nessa espera sem fim, Querendo um olhar, um sinal, enfim. Mas no fundo eu sei, não vai rolar, Te amei no escuro... e lá vou ficar.

Lamentavel desigualdade

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Nos lugares por onde passo vejo pessoas gemendo de dor vejo crianças morrendo de fome abandonados sem direito a amor Fracassados e sem futuro sem mais nada para fazer procuram no mundo do crime um jeito de sobreviver Já perdi as esperanças de que o mundo vai melhorar pois cada dia só piora e não tem como não notar Se o mundo fosse mais justo e não houvesse desunião não haveria oportunidade  Para o pobre virar ladrão.

Tudo acaba

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Um dia tudo acaba É bom se acostumar Nada dura para sempre Você ainda vai penar Sua alegria vai embora A tristeza te atormenta A depressão que te consola E o ódio te alimenta Seus amigos te abandonam Você fica sem lugar Você chora você grita Mas ninguém para te escutar.

Vida vazia

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Estou caminhando Não sei para onde E nem até quando Sigo em frente Sem olhar para traz Passado está morto Não volta jamais Sozinha á noite Sem medo ou pavor Eu corto meus pulsos E acabo com a dor.

Sombras do que me faltou

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No silêncio, minha dor se esconde, Um amor que busco e nunca responde. Sempre à margem, sem ser o bastante, Um vazio profundo, um peso constante. Teu olhar passa, mas não me vê, Sou só silêncio onde não quer estar. Enquanto outros têm o teu calor, Eu fico perdida, sentindo a dor. Queria que soubesse, que fosse claro, Que ser ignorada é meu maior fardo. Meu amor não grita, mas não é menor, Só queria que notasse o que há de melhor. Mas mesmo na sombra, não vou parar, Meu coração aprende a suportar. Quem sabe um dia, quando olhar pra trás, Vai entender o que ficou pra jamais. Eu sigo tentando, mesmo que doa, Cresço no espaço que a falta ecoa. E se um dia notar o que não viu, Espero que entenda o que já feriu.

Dor na alma

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Dizem que o mundo é sinistro, Um vazio gravado em velho registro. Nascemos, morremos, voltamos a ser, Pois a morte é só mais um renascer. Formamos um povo repleto de dor, Carregado de inveja e sem amor. Vivemos na sombra da maldição, Presos no laço da escuridão. Não sei ao certo por que existo, Nem temo o fim, pois não resisto. Se é assim que tudo será, Aceito o destino, seja o que há. Me matam aos poucos, sem me entender, Julgam a alma sem nada saber. Cravam punhais no meu coração, E me afundam na escuridão. Sou uma sombra, um ser esquecido, Minha alma escura, meu sonho partido. Meu ódio transborda naquilo que penso, E carrego nas letras um fardo imenso Não quero viver na mentira da fé, Nem me ajoelhar diante do que é. Meus olhos flamejam com fúria intensa, E minha alma grita por vingança imensa.

Sussuros da solidão

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Carrego no olhar o peso de ser deixada, um vazio que grita e ninguém faz nada. Queria tanto ser amada de verdade, mas tem muro demais e pouca vontade. Será que um dia isso vai virar? E o sol vem quietinho me abraçar? Ou tô presa nesse buraco sem saída, onde amor é só ideia, não é vida? As humilhações falam baixo, mas doem fundo, tipo espinho que não some com o tempo do mundo. Será que vale a pena seguir nessa estrada, se todo amanhã parece a mesma jornada? Ainda assim tem uma faísca teimosa, uma esperança boba, mas corajosa. Talvez, depois dessa noite sem fim, exista um cantinho só pra mim. E se não tiver, eu crio um lugar, onde a dor não consiga me alcançar. Porque mesmo na dúvida, eu sou chama, e vai que um dia... sou eu quem ama.

Depressão

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Meu coração está sangrando Procuro o sangue estancar Mas a ferida cada vez mais se abre E parece não cicatrizar Minha alma grita de dor Mas ninguém parece se importar Peço  a Deus para me dar um consolo Estou sem forças para continuar  O meu mundo cada vez mais vazio Não me encontro em nenhum lugar Minha vida perdeu o sentido Sou um anjo e não posso voar.